Histórias Inusitadas

Sentado num velho banco de madeira, observo atentamente os transeuntes que passam com suas malas sóbrias e suas mochilas rasgadas. Encaro a placa que diz "Aeroporto" e, numa mistura de vazio, saudade e alegria, penso no que faço ali e na minha volta para casa. Meus olhos se fixam numa aeromoça que acende um cigarro próxima à lata de lixo. Ela tem os cabelos cuidadosamente penteados, presos sem um fio fora do lugar, e sua roupa azul me lembra os trajes militares das mulheres. Sua boca está adornada por um batom de vermelho intenso, uma cor viva demais para essa hora da manhã ensolarada.

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