Dilacerado
Dilacerado, como os cacos quebrados da taça
Noite, noite, mas que noite!
Pouco me lembro, pouco fiz
Mas quanto desejei
Aquele doce vinho em meus lábios
Dá brecha a uma nova eu
Que faz o que não quer
Só por saber poder
Ouço o miado da noite
Vindo naquele vento frio e sofrido
Que me acorda de minha embriaguez
E me leva de volta
Em casa estarei segura
Cercada pela minha própria opressão
Deito a cabeça no meu braço dolorido
Durmo, então, esquecida
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