Argumento Narcisista

Brincando com palavras e operadores, acabei pensando em algo que poderia ser considerado engraçado. Ao menos, extraiu de mim alguns risos contidos.

Parece-me razoável que se conheço j (Kij), então eu conheça que conheça j (KiKij). Talvez seja intuitivo que conheça o que conheço sobre algo, pois, se conheço j, de verdade, deveria conhecer aspectos desse j, incluindo que conheço que conheço j, ou não o conheceria de fato. Talvez pensemos assim para nutrir uma base narcisista de uma auto-confiança inexistente em relação ao nosso próprio conhecimento.

Não posso conhecer o que o que não conheço (~(Ki~Kij)); assim como não poderia deixar de conhecer o que conheço (~(~KiKij)); e, se conheço que conheço j (KiKij), então devo conhecer que conheço que conheço j (KiKiKij); e esse argumento valeria ad infinitum: Ki...Kij. Assim, ao menos em relação ao fato de conhecer j, teria um conhecimento apronfudado.

Ora, aquele que possui amplo conhecimento acerca de algo pode ser classificado como um sábio. 'Sábio', entretanto, é uma definição dada pelo outro, externa e alheia ao que eu conheço que conheço de j ou ao que eu penso sobre mim mesmo. Embora haja essa alienação, conhecer profundamente y, onde y pode ser interpretado como conheço que conheço j (KiKij), daria-me razões quase-suficientes para justificar uma crença em minha própria sabedoria?

Assim,

(Ki...Kij) ! Bic ???

Tal que, Ki...Kij pode ser lido como "`conheço que conheço...que conheço j"' e Bic pode ser lido como "`Acredito que sou um sábio"'.

Ignorem os erros lógicos, não considerei propriedades propositalmente.

Os símbolos foram alterados ao transformar o texto para HTML (consertarei mais tarde).

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