sábado, 4 de outubro de 2014

Zilhões de quantum-supernovas explodem no meu coração. Como poderiam compreender?

domingo, 17 de agosto de 2014

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Intriga-me o fato de não conseguir ter controle pleno sobre mim mesma. Gosto de pensar em mim como uma pessoa racional, mas sei que não o sou. Pelo menos, tento ser. Similarmente, meus sentimentos também se mostram desregulares, aformes, indomináveis. Atribuem essas características ao meu signo de fogo - mas quem é que ainda acredita em alguma coisa mesmo?

Por mais vezes que eu gostaria, imagens fantasiosas povoaram meus sonhos, minha mente, meu coração. É quase como se meu corpo procurasse um extremo, talvez no intuito de extravasar algo inconsciente. Ou não: posso ser apenas uma tola que caiu nas armadilhas manipulativas alheias. Alguns dias prefiro apenas estar num estado de dormência semi-consciente no qual possa viver uma realidade paralela distinta, invocada pelo descontrole.

Entretanto, ao invés de interagir com tigres, dragões, ostras voadoras e outros tantos frutos imaginativos da era infantil, atualmente me transporto para novos amores, novos lugares, diferentes profissões. Não que não esteja feliz com minha realidade: a amo e não poderia esperar outra melhor. Por outro lado,
acho que sempre haverá em mim aquela pitada de " e se as coisas fossem diferentes? e se eu tivesse tomado outras escolhas? e se não tivesse afastado certas pessoas?".

Justamente nesse jogo é que percebo que nunca funcionaria estar muito próxima àqueles que potencializam minhas trivialidades: eu explodiria sempre.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

às vezes não se trata de ter as respostas, mas, sim, de fazer as perguntas certas
Esse medo que me prende parece não ter raízes nem um topo... É como uma folhagem densa que preciso cavar e abrir com meu facão. Infelizmente, meu facão está sem fio e sinto o fardo, assim, lentamente, tornar meus passos cada vez mais difíceis.

Ora, mas difícil é o ambiente no qual me sinto mais à vontade: do difícil vem o desafio. Esse incrível desafio de reencontrar o fio. Aos poucos o prazer volta trazendo a satisfação inigualável daquelas tardes abafadas de palavras-cruzadas e jogos de estratégia.

E sempre volto à questão da inquietude.

domingo, 29 de junho de 2014

Quando percebemos que a faculdade nos mudou: quando mesmo querendo negar a academia, ainda assim agimos como se isso fosse a coisa mais importante do mundo.

sábado, 28 de junho de 2014

Acho que levei 25 anos para entender que feminilidade não é uma coisa ruim: a opressão sobre o feminino é que é.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

sábado, 10 de maio de 2014

[falta de] consistência humana

Se possível, um dia, gostaria de entender como algumas pessoas podem ser tão consistentemente contraditórias: fico apenas esperando a explosão.

Eu até consigo conceber a idéia de um machista-branco-cis-hétero-conservador-megareligioso: é consistente com a linha do pensamento do "cara" [ainda que baseada em premissas que não aceito de forma alguma].

Mas anarquistas e esquerdistas pseudo-revolucionários propagando opressão eu não posso aceitar. Dá um bug no meu cérebro e eu preciso tirá-lo do conjunto de "revolucionários" pelo simples fato de tornar o conjunto inconsistente: eles simplesmente não preenchem o critério da propriedade.



~~~ sobre o medo

Sempre tive muito medo: medo de ficar sozinha, medo de não me amarem, medo de ser agredida, medo de viver. Mas a coragem é uma droga, a coragem vicia, a coragem liberta.


quarta-feira, 7 de maio de 2014

esquizofrenia solipsista

Quisera eu ver o mundo classicamente, no qual tudo se segue da forma como deveria ser. Entretanto, seria ingênuo demais ignorar os fenômenos como parte do meu cotidiano. 

Se o que vemos são versões da realidade, a minha versão é intuitivamente não-monotônica e paraconsistente. Talvez seja essa esquizofrenia solipsista que reja meus interesses, preocupações, divagações. Nada mais justo se relacionado com o pouco conhecimento que tenho de mim mesma.

No jogo de análise dessa realidade inconstante, comparações são inevitáveis. Por outro lado, o que me resta é apenas tentar ser consistente.

~~~ insônia

deitar a cabeça no travesseiro e tentar dormir para mim é como bater um papo infindável com tudo que passa pela minha mente

terça-feira, 6 de maio de 2014

Empoderamento Individual

Tenho pensado muito na questão do empoderamento individual. "Solipsisticamente", por assim dizer.

Refletindo sobre a minha vida, orgulho-me dos momentos que me impus de verdade, momentos estes que me fizeram tomar as rédeas da minha própria vida e não deixar que outrxs dominassem minhas escolhas. Talvez faça sentido para quem, como eu, acredita que somos a soma das consequências de nossas próprias escolhas.

Entretanto, me assustei muito com a quantidade de informação necessária para tomar certas escolhas que ditam como viveremos. Gostaria de não oprimir ninguém, nunca, mas não me parece viável pertencer a uma sociedade que estimula vícios e esconde informações relevantes.

Quantos produtos de uso cotidiano não são produzidos com trabalho-escravo, por vezes, trabalho-infantil? Ou, ainda, quantos não dependem do sofrimento de animais?

Entrando em contato com o feminismo interseccional, tive uma visão mais ampla de que nenhuma frente deve ser combatida isoladamente. Porém, são tantas as crueldades e opressões vigentes que me perco no simples "por onde começar".

Se o empoderamento deve ser feito nos âmbitos individual, relacional e coletivo, parece-me prudente, assim, começar pelo individual. Focar no poder da auto-estima, da conscientização e da aplicação dos conceitos na minha própria vida.

Para tanto, preciso trabalhar o empoderamento relacional (já bem encaminhado nessa altura da vida) e deixar claras certos posicionamentos àqueles com os quais me relaciono de alguma forma.

Talvez quando me sentir forte possa voltar aos espaços coletivos. Apenas espero não demorar toda uma vida para tal.



domingo, 4 de maio de 2014

por uma lógica feminista

Idéias>


Obrigatoriedade ~~ Box ~~ Necessidade

Opcionalidade ~~ Diamond ~~ Possibilidade

Quadrado Lógico

~~~ Refletir +

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Is anybody there?