tag:blogger.com,1999:blog-36193599549938384202024-02-19T06:40:03.178-03:00ιмαgιиáяισ fαиτáѕτι¢σ ∂σ ρєиѕαмєиτσAnahttp://www.blogger.com/profile/16936575387773839526noreply@blogger.comBlogger156125tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-62625459386552348052023-11-11T18:13:00.002-03:002023-11-11T18:13:24.650-03:00Is anybody there?Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-59293247228910540722015-04-21T17:43:00.000-03:002015-04-21T18:04:45.741-03:00~~ just thoughts that came from a feverSempre brinco que ser diferente parece beirar à desobediência civil: ser diferente é escancarar que aquilo que se submetem não é ~ ou pelo menos, não DEVERIA ser ~ necessário. Ora, já cheguei a ouvir que "se todos fôssemos mais alternativos morreríamos de fome". Morreríamos mesmo?<br />
<br />
<br /><br />- "alternativo" é um termo utilizado amplamente esquecendo-se, por vezes, que ele é <i>relativo</i> à norma; ora, isso nos leva ao problema de definir a normatividade. A normatividade cultural está em crescente processo de mudança, vivemos em um processo de constante adaptação de novos padrões vigentes. A norma é algo quase utópico, feita para que apenas alguns indivíduos possam alcançá-la (isto está intimamente ligado ao papel instrumentalista da norma nos processos de dominação). Suponhemos, assim, que existem normas e que aqueles que não às seguem são "diferentes", "alternativos", etc.<br /><br /><br />
- tomo uma certa liberdade com o termo "desobediência civil" de Thoreau: acredito que qualquer ação consciente de desobediência das normas impostas aos civis (maior parte da nossa população) poderia trazer aspectos revolucionários e de protesto. Vide que não falo em 'leis', mas em 'normas': as leis também são normas, mas outras tantas normas advêm do tradicionalismo, da hierarquia familiar, da religião, etc; particularmente, normas são instrumentos de segregação que visam dominação. Ora, se as normas são instrumentos de dominação, não cumprí-las conscientemente é, de certa forma, ir contra a dominação.<br />
<br />
Entretanto, o sistema de dominação que sustenta a Humanidade (sim, ousarei generalizar para toda a Humanidade, pois sociedades que são baseadas em algum tipo de dominação são, infelizmente, a esmagadora maioria das conhecidas até hoje e generalização é importante para esclarecer o ponto de teorias sociais) é tão bem construído que quando desobedecemos somos segregados e oprimidos: tiram-nos a voz, o poder sobre nós mesmos, nossas escolhas.<br /><br /><br />Quando digo que alguns atos apenas "beiram à desobediência civil" refiro-me aos atos não completamente conscientes, porém, que incomodam tanto aos seguidores da norma, que acabam cumprindo seu objetivo.<br /><br />Mas isso pode ser só uma alucinação da febre, então apenas continuemos desobedecendo!Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-85329851677362667862014-10-04T14:36:00.001-03:002014-10-04T14:36:07.394-03:00Zilhões de quantum-supernovas explodem no meu coração. Como poderiam compreender?Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-7432346218388857212014-08-17T12:50:00.002-03:002014-08-17T12:55:55.123-03:00~~~ Intriga-me o fato de não conseguir ter controle pleno sobre mim mesma. Gosto de pensar em mim como uma pessoa racional, mas sei que não o sou. Pelo menos, tento ser. Similarmente, meus sentimentos também se mostram desregulares, aformes, indomináveis. Atribuem essas características ao meu signo de fogo - mas quem é que ainda acredita em alguma coisa mesmo?<br />
<br />
Por mais vezes que eu gostaria, imagens fantasiosas povoaram meus sonhos, minha mente, meu coração. É quase como se meu corpo procurasse um extremo, talvez no intuito de extravasar algo inconsciente. Ou não: posso ser apenas uma tola que caiu nas armadilhas manipulativas alheias. Alguns dias prefiro apenas estar num estado de dormência semi-consciente no qual possa viver uma realidade paralela distinta, invocada pelo descontrole.<br />
<br />
Entretanto, ao invés de interagir com tigres, dragões, ostras voadoras e outros tantos frutos imaginativos da era infantil, atualmente me transporto para novos amores, novos lugares, diferentes profissões. Não que não esteja feliz com minha realidade: a amo e não poderia esperar outra melhor. Por outro lado,<br />
acho que sempre haverá em mim aquela pitada de " e se as coisas fossem diferentes? e se eu tivesse tomado outras escolhas? e se não tivesse afastado certas pessoas?".<br />
<br />
Justamente nesse jogo é que percebo que nunca funcionaria estar muito próxima àqueles que potencializam minhas trivialidades: eu explodiria sempre.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-50259238937900645892014-07-17T08:12:00.001-03:002014-07-17T08:12:54.260-03:00às vezes não se trata de ter as respostas, mas, sim, de fazer as perguntas certasAnahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-55405929345903588902014-07-17T02:37:00.000-03:002014-07-17T02:37:25.829-03:00Esse medo que me prende parece não ter raízes nem um topo... É como uma folhagem densa que preciso cavar e abrir com meu facão. Infelizmente, meu facão está sem fio e sinto o fardo, assim, lentamente, tornar meus passos cada vez mais difíceis.<br />
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Ora, mas difícil é o ambiente no qual me sinto mais à vontade: do difícil vem o desafio. Esse incrível desafio de reencontrar o fio. Aos poucos o prazer volta trazendo a satisfação inigualável daquelas tardes abafadas de palavras-cruzadas e jogos de estratégia.<br /><br />E sempre volto à questão da inquietude.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-87512947870535998522014-06-29T09:20:00.004-03:002014-06-29T09:20:47.590-03:00Quando percebemos que a faculdade nos mudou: quando mesmo querendo negar a academia, ainda assim agimos como se isso fosse a coisa mais importante do mundo.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-71229387345342657142014-06-28T12:50:00.001-03:002014-06-28T12:50:34.151-03:00Acho que levei 25 anos para entender que feminilidade não é uma coisa ruim: a opressão sobre o feminino é que é.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-42693910136235552312014-06-27T00:43:00.001-03:002014-06-27T00:43:58.483-03:00inteligência >>>> capacidade de reconhecer padrõesAnahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-24665367777551099282014-05-10T14:34:00.000-03:002014-05-10T14:34:04.194-03:00[falta de] consistência humanaSe possível, um dia, gostaria de entender como algumas pessoas podem ser tão consistentemente contraditórias: fico apenas esperando a explosão.<br /><br />Eu até consigo conceber a idéia de um machista-branco-cis-hétero-conservador-megareligioso: é consistente com a linha do pensamento do "cara" [ainda que baseada em premissas que não aceito de forma alguma].<br /><br />Mas anarquistas e esquerdistas pseudo-revolucionários propagando opressão eu não posso aceitar. Dá um bug no meu cérebro e eu preciso tirá-lo do conjunto de "revolucionários" pelo simples fato de tornar o conjunto inconsistente: eles simplesmente não preenchem o critério da propriedade.<br /><br /><br /><br />Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-35424218469736057542014-05-10T14:13:00.001-03:002014-05-10T14:13:44.651-03:00~~~ sobre o medoSempre tive muito medo: medo de ficar sozinha, medo de não me amarem, medo de ser agredida, medo de viver. Mas a coragem é uma droga, a coragem vicia, a coragem liberta.<br />
<br />
<br />Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-65526927977266925652014-05-07T04:28:00.001-03:002014-05-07T04:28:36.375-03:00esquizofrenia solipsistaQuisera eu ver o mundo classicamente, no qual tudo se segue da forma como deveria ser. Entretanto, seria ingênuo demais ignorar os fenômenos como parte do meu cotidiano. <div>
<br /></div>
<div>
Se o que vemos são versões da realidade, a minha versão é intuitivamente não-monotônica e paraconsistente. Talvez seja essa esquizofrenia solipsista que reja meus interesses, preocupações, divagações. Nada mais justo se relacionado com o pouco conhecimento que tenho de mim mesma.<br /><br />No jogo de análise dessa realidade inconstante, comparações são inevitáveis. Por outro lado, o que me resta é apenas tentar ser consistente.</div>
Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-34319327432503496882014-05-07T04:17:00.002-03:002014-05-07T04:17:51.428-03:00~~~ insôniadeitar a cabeça no travesseiro e tentar dormir para mim é como bater um papo infindável com tudo que passa pela minha menteAnahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-1719663932184865162014-05-06T13:15:00.000-03:002014-05-06T13:15:03.904-03:00Empoderamento IndividualTenho pensado muito na questão do empoderamento individual. "Solipsisticamente", por assim dizer.<br /><br />Refletindo sobre a minha vida, orgulho-me dos momentos que me impus de verdade, momentos estes que me fizeram tomar as rédeas da minha própria vida e não deixar que outrxs dominassem minhas escolhas. Talvez faça sentido para quem, como eu, acredita que somos a soma das consequências de nossas próprias escolhas.<br />
<br />Entretanto, me assustei muito com a quantidade de informação necessária para tomar certas escolhas que ditam como viveremos. Gostaria de não oprimir ninguém, nunca, mas não me parece viável pertencer a uma sociedade que estimula vícios e esconde informações relevantes.<br /><br />Quantos produtos de uso cotidiano não são produzidos com trabalho-escravo, por vezes, trabalho-infantil? Ou, ainda, quantos não dependem do sofrimento de animais?<br /><br />Entrando em contato com o feminismo interseccional, tive uma visão mais ampla de que nenhuma frente deve ser combatida isoladamente. Porém, são tantas as crueldades e opressões vigentes que me perco no simples "por onde começar".<br /><br />Se o empoderamento deve ser feito nos âmbitos individual, relacional e coletivo, parece-me prudente, assim, começar pelo individual. Focar no poder da auto-estima, da conscientização e da aplicação dos conceitos na minha própria vida.<br /><br />Para tanto, preciso trabalhar o empoderamento relacional (já bem encaminhado nessa altura da vida) e deixar claras certos posicionamentos àqueles com os quais me relaciono de alguma forma.<br /><br />Talvez quando me sentir forte possa voltar aos espaços coletivos. Apenas espero não demorar toda uma vida para tal.<br /><br /><br /><br />Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-87187181739440278432014-05-04T22:39:00.001-03:002014-05-04T22:39:08.581-03:00por uma lógica feministaIdéias><br /><br /><br />Obrigatoriedade ~~ Box ~~ Necessidade<br /><br />Opcionalidade ~~ Diamond ~~ Possibilidade<br /><br />Quadrado Lógico<br /><br />~~~ Refletir +Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-75008023430927814952014-01-02T12:59:00.003-02:002014-01-02T12:59:11.326-02:00termina o ano da espera-esperançosa<br />
começa ano de espera vagarosaAnahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-79758334426632468042013-12-13T13:37:00.000-02:002013-12-13T13:37:06.241-02:00Cartinha para o Papai NoelQuerido Papai Noel,<br />
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Não me lembro qual foi a última vez que escrevi uma cartinha pedindo algo de Natal. Bem, com a falta de perspectiva e as respostas em aberto, só há uma coisa que posso pedir: uma bolsa.<br />
<br />
Podemos nos agarrar aos nãos ou podemos optar pela esperança. Faço minha escolha agora e deixo o universo decidir: opto pela esperança.<br />
<br />
<br />Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-52658378387054615552013-12-02T01:22:00.000-02:002013-12-02T01:22:36.502-02:00~~~ <div style="text-align: justify;">
Algumas histórias quase soam como contos de fadas; para algumas delas não há melhor início que um clásico "Era uma vez...". Essa é uma dessas histórias, daquelas nas quais acompanhamos a transformação da personagem de garota desajeitada a heroína salvadora de todos os males. Bem, não exatamente. </div>
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<br /></div>
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Era uma vez uma garota que não tinha amigos. Pequenina, estranha com seus óculos grossos de aro vermelho, andava na sua bicicleta rosa com um livro na cestinha. Subia e descia as ruas cheias de paralelepípedos sentindo o tremor causado pelo chão irregular, sorrindo e sonhando com o dia que, como uma borboleta, cresceria e poderia ser quem desejava ser. Não que ela já soubesse qual era sua verdadeira vocação: com tantos interesses e um mundo tão vasto, como ousaria saber?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em alguns dias, fazia um curativo em seu joelho e desejava ser médica. Mas não qualquer médica: uma médica que ajudasse quem precisa. Leu em um livro que crianças na África morriam de fome; se questionava, então, se deveria se mudar para a África. Leões, girafas, elefantes e grandes rios ocupavam a sua imaginação e coexistiam com tartarugas do deserto. Em outros, pegava seu caderno e sonhava em escrever histórias de dragões e baús mágicos encontrados em sótãos abandonados.<br />
<br />
Não se sabe como pois ninguém percebeu, mas a menina que não gostava de bonecas mudou. Já não mais calada, ainda perguntava muito, mas tinha tantas certezas e opiniões que ocupavam então o sua mente encantada. Desiludida, nada mais tinha graça. Foi-se mergulhando no quadrado no qual não se encaixava: quem sabe se tentasse ser um hexágono aproximaria-se mais do que deveria ser. Tantos conceitos, tantas confusões, tantos desejos não-saciados.<br />
<br />
Imaginava, assim, um mundo utópico onde pudesse voltar a respirar: como não o encontrava, refugiava-se em filmes sem sentido para preencher o tempo. Sonhava em morrer cedo, em passar pela vida vazia da forma mais efêmera que conseguisse. Começa, dessa maneira, a reviravolta da nossa história.<br />
<br />
A mudança de cidade abalou-a e a fez ir ao fundo do poço e após uma tentativa - fracassada! - de suicídio deparou-se com palavras que a dariam força. Sua inteligência sempre foi um fardo, mas ela aprendeu que a poderia usar para buscar a solução para seus problemas e inventar um novo "eu"; um "eu" caricato, superficial, mas tão protetor!<br />
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<br /></div>
Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-4757679248782126072013-10-27T03:03:00.002-02:002013-10-27T03:03:40.401-02:00a necessária catarse<br />
contorce o que concerne<br />
ao conserto da pulsação<br />
<br />
equilíbrio consequente<br />
da catarse iminenteAnahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-72748814131613638922013-10-27T03:00:00.001-02:002013-10-27T03:00:42.279-02:00<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">alguns dias são apenas dias</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">dias esses que esperamos o relógio rodar</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">que as sensações entram em suspensão</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">dias chuvosos que demoram a vir</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">banhar a alma que só pulsa</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">acelero o relógio</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">não quero apenas esperar o ponteiro girar</span>Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-27897906984653914212013-08-26T11:49:00.000-03:002013-08-26T11:49:23.606-03:00Sobre a [in]justiça do mundo<div style="text-align: justify;">
A idéia de justiça, a meu ver, surgiu para que os homens pudessem criar formas de se relacionar e sair do "estado de natureza". Ora, a própria noção de meritocracia se usa do conceito de justiça para se fundamentar. Entretanto, não há uma definição apropriada de justiça com a qual eu me contente. </div>
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Se justiça estivesse relacionada com igualdade, o mundo não é justo; se justiça estivesse relacionada com esforço, o mundo não seria justo; se justiça estivesse ligada com a ordem, o mundo não seria justo. Assim, parece-me mais eficiente falar sobre a injustiça do mundo.</div>
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Injustiça essa que nos atinge diariamente, que é promovida pelos processos de dominação e pelos jogos de poder. Em maior ou menos grau, todos os indivíduos podem relatar casos de injustiça cotidianos. No meu caso, ainda estou aprendendo a fugir da ideia de que "todo esforço será recompensado". Talvez essa noção tenha funcionado no meu âmbito familiar, mas a sociedade hipócrita força a tradição familiar a ensinar uma cultura que acaba não sendo reproduzida fora da micropolítica. </div>
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<br /></div>
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Particularmente, não consigo destruir a noção de justiça dos meus sentimentos e isso me causa angústia e sofrimento. Tento esquecer para continuar viver, mas algumas coisas não são racionalizadas e internalizadas como outras.</div>
Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-15685003256611671892013-08-05T01:08:00.001-03:002013-08-05T01:08:45.716-03:00~~ em criseInteressante como os acontecimentos podem mudar alguém. Sinto-me diferente, mais forte e mais frágil, mais confiante e mais pessimista; tudo ao mesmo tempo. A vida te atropela quando você menos espera e as neuroses - as minhas, ao menos - tornam-se tão evidentes quanto diversas. Como uma pessoa em chamas, sinto a ardência em minha pele; fictícia, mas ainda cruel. Acreditava que um pouco de água traria calma, ilusão poética da visão ingênua que me restava. Agarro-me a essa ilusão como alguém que sabe que pode ser jogado do barco a qualquer segundo - e a maré? só tormenta.<div>
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Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-11029119056728314572013-06-07T13:54:00.001-03:002013-06-07T13:54:21.431-03:00Leis escritas por homens que acham que sabem e entendem tudo que as mulheres querem. E seu primeiro erro é justamente pensar que todas as mulheres são iguais.<br />
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Esse é o típico pensamento do machista, que acha que mulher quer sempre um macho alfa, com carrão importado, dinheiro no bolso e sexo com violência. Como podem achar isso se, muitas vezes, foram educados por - pasmem! - mulheres?!?<br />
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Valores distorcidos, egocêntricos e fundamentados numa sociedade da dominação, iludidos e ilusionistas que acreditam nos absolutos: tolos, todos tolos.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-68776304230297604272013-06-06T09:37:00.000-03:002013-06-06T09:37:11.322-03:00ConchaOs bons escritores usam as palavras para descrever seus desejos, medos, anseios. Mas como posso escrever o que ainda não consegui assumir para mim mesma?<div>
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Costumava achar que sou um livro aberto, que todos os meus sonhos e desejos eram evidentes. Agora não mais: há muito em mim a ser descoberto e preciso descobrir sozinha. </div>
Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3619359954993838420.post-6820324876214886102013-01-19T01:45:00.002-02:002013-01-19T01:45:23.003-02:00A Lógica pode ser vista como um processo interno, de raciocínio, que parte da mente para o mundo. A partir dela, formulamos e derivamos idéias e pensamentos.<br />
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Por outro lado, os Universais que nos são ofertados e impostos partem do mundo para a mente, interferindo na nossa racionalidade ao creditar às generalizações grande poder.<br />
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O grande problema é quando tratamos de racionalidades cotidianas, onde as exceções e concepções devem ser revistas perante especificidades tais que nos forçam a não aceitar as conclusões tiradas classicamente.<br />
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Temos, então, que recorrer a outros tipos de formalizações não-clássicas, como a paraconsistência [na qual possuímos ferramentas para não descartar completamente contradições] e a não-monotonicidade [que nos determina essa revisão perante novas informações].<br />
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Assim, rejeitamos os universais apenas quando os aceitamos a priori como informações confiáveis. O bom-senso e o conhecimento comum, portanto, são necessários para a reformulações de novas concepções e desenvolvimento de novos conceitos, num dualismo dialético entre o concebido e a verdade.Anahttp://www.blogger.com/profile/17542161982145966763noreply@blogger.com0