A Lógica pode ser vista como um processo interno, de raciocínio, que parte da mente para o mundo. A partir dela, formulamos e derivamos idéias e pensamentos.

Por outro lado, os Universais que nos são ofertados e impostos partem do mundo para a mente, interferindo na nossa racionalidade ao creditar às generalizações grande poder.

O grande problema é quando tratamos de racionalidades cotidianas, onde as exceções e concepções devem ser revistas perante especificidades tais que nos forçam a não aceitar as conclusões tiradas classicamente.

Temos, então, que recorrer a outros tipos de formalizações não-clássicas, como a paraconsistência [na qual possuímos ferramentas para não descartar completamente contradições] e a não-monotonicidade [que nos determina essa revisão perante novas informações].

Assim, rejeitamos os universais apenas quando os aceitamos a priori como informações confiáveis. O bom-senso e o conhecimento comum, portanto, são necessários para a reformulações de novas concepções e desenvolvimento de novos conceitos, num dualismo dialético entre o concebido e a verdade.

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