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Nas linhas mudadas no rosto cansado, tarde da noite em meio aos lençóis, solitária visita que não está lá. Pensas em mim por eu não estar aí, pensas em mim por querer que estivesse ao seu lado.

Volta, volta, dar mais uma volta. Mata-se assim o tempo que nos distancia. Volto, volto, um dia volto. Assim posso matar a distância que nos ataca.

Sinto que sentes o que não podes sentir. Sinto que sentes o que não queres sentir. E nesse querer maldito, encontras refúgio no resgate vívido da memória. 

Lábios que mudam os rostos cansados. Sorrimos. Lembro de ti, como lembras de mim.

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