Golpe


Sinto uma dualidade eterna entre mente e corpo, razão e emoção:

Minha mente quer controlar, oprimir.
Meu corpo quer reagir, se rebelar.

Minha razão quer estar certa, mandar e desmandar.
Enquanto, como qualquer oprimido, minha emoção reage instintivamente dizendo "não".

Pura rebeldia.

Precisam aprender a conviver, a entender que sou uma anarquia, não uma ditadura.

O fascista dentro de mim que brinca descontrolado será derrubado.

Num golpe de proporções épicas e quânticas, surge um novo começo.

Talvez assim eu consigo compreender o quão bom pode ser gostar de gostar de mim.

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