Questões de fundamentação em dicotomias categorizacionais

Somos todos segmentados. O homem é um ser segmentário, já diziam Deleuze e Guattari. Cortado e mutilado, tendo cada íntimo seu, físico ou virtual, categorizado, catalogado e padronizado, o homem contemporâneo tem sua própria individualidade moldada, costurada. Suas subjetividades resumidas à patologias às quais buscam justificar qualquer traço de "anormalidade" da mediocridade-padrão. Conserte o defeito, elimine a doença, encubra o diferente.

As próprias marginalizações não encontram espaço senão aquele delimitado pelas categorias socias. Mascarar a percepção comum pelo politicamente correto, entretanto, essa cega crítica busca a liberdade e não tolera o que dela pode vir. Há um risco. Há sempre um risco.

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